terça-feira, 26 de outubro de 2010

- Flashback-
Deitei em minha cama e logo começou a chover, fechei os olhos, e me deixei levar apenas pelo barulho da chuva lá fora. Era como se eu estivesse do outro lado, sentia a chuva batendo no meu rosto, cobrindo as feridas do meu coração. Caía como uma água ardente e cada vez que ardia escorria o resto da dor pelos meus olhos. A chuva parou, a dor foi embora com ela e como sempre só ficou a solidão. Sentei na cama e me dei conta de que meu rosto estava molhado, fiquei confusa se foi a chuva ou as minhas lagrimas que insistiam em cair, sozinha, contra minha vontade. Fechei os olhos novamente, era tudo imaginação, mas descobri que a dor e a felicidade são como a chuva, sempre vem, mas sempre se vai, aliás, tudo na vida é assim.

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